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10/06/2015
Um bom plano de carreira pode ser definitivo na hora de trazer um bom candidato para seu time. Uma forma de organizar e identificar a sequência que profissionais podem percorrer dentro de uma organização, seja ela de forma vertical como horizontal, por meio de sua evolução técnica e comportamental que reflita nos resultados da organização, é um processo que precisa ser natural.
Para explicar melhor, o especialista em Recursos Humanos, Celso Bazzola, diretor executivo da Bazz Estratégia e Operação de RH, apontou as principais questões relacionadas ao tema:
Para que uma política de plano de carreiras atinja seus objetivos, é necessário um ótimo planejamento estratégico na gestão de pessoas, para tanto sugiro os seguintes passos:
1- Mapear de forma genérica os cargos e suas competências de acordo com as características de seu negócio;
2- Avaliar o potencial de mercado e sua capacidade econômica de suportar custos;
3- Desenvolver uma política de remuneração estruturando o plano de cargos e salários consistente;
4- Realizar sempre que possível benchmarking com empresas cuja estrutura e objetivos sejam semelhantes;
5- Investir e incentivar o autodesenvolvimento de seus colaboradores;
6- Promover treinamentos internos que impactam nos resultados da empresa, isto é, no que realmente fará a diferença para ambos sinalizando quais os conhecimentos necessários para se assumir o cargo;
Esse método estimula o autodesenvolvimento profissional o que gera motivação para os colaboradores, além de ser uma ferramenta importante de retenção e atração de talentos, pois seus critérios apontam de forma clara os requisitos necessários para que o profissional assuma nova responsabilidade, para tanto as empresas devem mapear as competências profissionais de cada cargo, dando uma visão clara do que se espera tornando o time mais qualificado em busca dos resultados organizacionais.
1- Falta de uma política consolidada de Gestão de Pessoas;
2- A cultura e visão empresarial conservadora e que não tem visão de retenção e atração de talentos;
3- A estrutura econômica da empresa e o quanto ela tem potencial de investimento;
4- A falta de planejamento para o crescimento;
5- Não definição de metas claras e de objetivos a serem alcançados;
“Pois, para que se desenvolva carreira, seja ela vertical ou horizontal, a empresa deve ter conhecimento de seu potencial de mercado, mapeando os impactos que um turnover poderá causar em seus resultados. Quando não há um desenvolvimento estratégico na gestão de pessoas, as organizações acabam criando cargos e planos de remuneração desnecessários dentro da estrutura, simplesmente na tentativa de reter um profissional, porém essa ação é temporária e de curta duração”, diz Bazzola.
O sucesso de um plano de carreira está ligado diretamente a estratégia empresarial, ou seja, atuação de mercado, capacidade financeira, visão de médio á longo prazo, além de criar critérios que suportem a evolução profissional e consequentemente a permanência de profissionais motivados por um tempo maior na empresa, sem que impacte no potencial econômico da mesma.
Um plano de carreira é benéfico não só para os resultados da empresa, como para o aumento de qualidade de nossos profissionais, pois, de acordo com o especialista, ela “remete estes a se desenvolverem e buscarem novos conhecimentos técnicos e posturas comportamentais o que eleva a cultura profissional de um país”.
Via: NF. Service